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Atlético-MG reacende rivalidade com Flamengo que desdenha


18/2/2022 08:02

Atlético-MG reacende rivalidade com Flamengo que desdenha

Willian Arão e Guilherme Arana disputam a bola em jogo entre Flamengo e Atlético-GO
Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Escalados para a disputa da Supercopa, Flamengo e Atlético-MG viram uma antiga rivalidade que viveu seu ápice no início dos anos 80 se reacender, e escrevem um novo capítulo de antagonismo na história do confronto. Mais do que a taça no jogo de domingo (20), às 16h, na Arena Pantanal, estará em disputa uma briga de duas potências financeiras por prestígio dentro e fora das quatro linhas.

Desde que o confronto ficou definido, um desconforto tomou conta especialmente do Galo. Campeões do Brasileiro e da Copa do Brasil, os mineiros não viram com bons olhos o duelo com o Rubro-negro, atual bicampeão do troféu e que entrou na edição deste ano credenciado pelo vice-campeonato do Brasileirão.

Com a partida confirmada pela CBF, o local passou a ser um ponto de atrito. Brasília, que foi inicialmente apontada como favorita, foi vista com desconfiança pelos atleticanos, que não se opuseram, mas que viram a escolha como muito favorável ao Fla. São Paulo era o local preferido do Galo, que também sugeriu o Mineirão, a única possibilidade abertamente descartada pelo Flamengo.

A entidade ventilou a hipótese de uma partida nos Estados Unidos, mas o plano não agradou. Ante a indefinição, sedes no Nordeste, hipóteses rechaçadas pelo Galo, foram sugeridas. De portas abertas, a capital de Mato Grosso se credenciou para receber o embate, que viveu uma espécie de “resta um” até que o martelo fosse batido. Em tom provocativo, os dirigentes cariocas argumentaram que a maioria seria rubro-negra em qualquer estádio do país.

“Em relação à torcida, acho que assim não poderemos jogar no Brasil. Em qualquer lugar do Brasil, o Flamengo terá maioria. Se vai ganhar, perder ou empatar é outra coisa. Sobre a maioria, tenho certeza absoluta que o Flamengo terá. É simples. É a vida como ela é”, disse Marcos Braz, vice-presidente de futebol.

A escolha de Cuiabá não agradou em nada aos diretores atleticanos. Quando a Arena Pantanal surgiu como uma das possíveis cartadas da CBF, a logística do Atlético foi tentar reservar hotel e descobriu que o Flamengo já havia feito reservas no local. A irritação entre os alvinegros ficou ainda maior, pois o entendimento foi de que o clube carioca recebeu informação antecipada.

O incômodo rival foi alvo de desdém no Ninho do Urubu, já que os dirigentes alegam que o setor de logística do clube bloqueou hoteis e campos de treinamento em diversas cidades. Quando saiu a decisão, o Rubro-Negro já tinha montado todo o seu esquema e assim seria caso uma das outras alternativas ventiladas tivesse vencido a parada.

Sem poder ficar no melhor hotel —o do Fla— e também sem boa estrutura para treinar, já que o CT do Cuiabá também estava reservado —pelo Fla—, o Atlético decidiu não seguir o regulamento da competição. A saída de Belo Horizonte foi marcada para a véspera da partida, e não três dias antes, como é o determinado. No fim, a CBF cedeu e liberou a chegada das duas equipes somente no dia anterior ao evento.

“A CBF deveria ter o cuidado de dar a igualdade aos dois clubes para uma decisão tão importante como essa. No nosso entendimento, a Arena Pantanal privilegia nosso adversário. Todos sabem da grandeza da torcida do Flamengo em números. Certamente, a nossa torcida, a mais apaixonada do mundo, não vai conseguir estar lá pela distância e pelos custos. O Flamengo tem muitos torcedores naquela região e no Brasil inteiro, a gente reconhece isso, mas gera um desequilíbrio”, ressaltou Sérgio Coelho, presidente atleticano.

Pedidos para 2023

O Atlético tornou público um ofício enviado ao presidente interino da CBF, Ednaldo Rodrigues, questionando a escolha. Por deter os dois principais títulos do país, a diretoria alvinegra entendia que merecia um tratamento melhor por parte da entidade. Mas o incômodo não era somente com a CBF, mas principalmente com a postura do Flamengo.

A irritação do Galo não é nova e começou em outubro do ano passado. No duelo válido pelo segundo turno do Brasileirão, quando os dois times brigavam pelo título, a direção do Flamengo não liberou a entrada dos atleticanos no Maracanã. O Atlético teve de acionar o STJD, mas pouco adiantou.

Como não há mais nada o que fazer para 2022, o Atlético já sugeriu que a CBF ajuste o regulamento da Supercopa para as próximas edições. A sugestão é de que se o clube vencer o Brasileirão e a Copa do Brasil na mesma temporada, como foi o caso do Galo, ele tenha o direito de jogar dentro de casa, já que não existe nenhum outro tipo de vantagem. Em meio ao clima nada amistoso, as equipes entram em campo em uma partida que vale bem mais do que uma simples vitória em campo.

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69 visitas – Fonte: Uol



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