Nesta sexta-feira (20), o Sesc RJ Flamengo encara o líder invicto Praia Clube, às 21h, no Tijuca Tênis Clube, pela Superliga Feminina. Assim, para o grande duelo, o técnico Bernardinho ganhará um reforço. A central Fernanda Isis se recuperou de uma bactéria no coração, que a deixou 12 dias internadas e fora das quadras por três meses.

Nesse sentido, aos 39 anos, a atleta fará sua estreia pelo Mais Querido. Desse modo, em entrevista ao ge, relatou como foi este período parada sem poder treinar com elenco rubro-negro.

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“Essa foi a pior fase. Foram 12 dias no hospital. Depois, fiquei exatamente 90 dias sem fazer absolutamente nada. E quando falo nada, é nada. Não podia subir escada, caminhar, pegar peso, ficar muito tempo em pé. Tive restrições alimentares. Fiquei tomando três tipos de remédio, duas vezes por dia. Eram seis doses por dia. Repouso absoluto”.

O motivo da obrigação de ficar de repouso era porque a bactéria no coração causou uma miocardite. Com isso, a Fernanda Isis poderia sofrer um infarto fulminante a qualquer momento.

“Era a única forma de eu conseguir sanar a miocardite, porque ela poderia me causar um infarto fulminante. Havia uma lesão no coração, mas eles não podiam me colocar em coma. Era repouso absoluto para permitir a cicatrização”.

Desfalque de última hora do Flamengo

A central Juju torceu o pé no metrô e não poderá atuar contra o Praia Clube. Por isso, Fernanda Isis precisou acelerar o processo de retorno para ficar à disposição. Além das duas, o Flamengo tem para a posição a Valquíria e a Juciely.

A estreante do dia retornou aos treinos no dia seguinte de novembro e, pouco antes do Ano Novo, se integrou ao elenco. Dessa forma, a jogadora de 39 anos está com condições físicas de voltar à quadra.

“Os exames comprovaram que a cicatriz no coração está 100% curada. Parei de tomar remédio e agora é vida normal. Estou super confiante. Acho que o mais importante neste momento é eu conseguir treinar para dar um padrão alto para o time titular, ajudar as meninas a fazerem o que elas têm de fazer para alcançarmos as vitórias”, disse a central.

Para finalizar, Fernanda Isis relembrou dos jogos em que assistiu de casa e contou que sentia tristeza por não poder ajudar.

“Eu ficava apreensiva. Dizem que de fora é muito mais fácil, porque você consegue enxergar o jogo de uma forma mais ampla, por não estar no olho do furacão. Mas, para mim, era muito triste, pois eu não podia estar lá nem ao menos para ajudar com alguma informação dentro de quadra”, finalizou.

Por fim, o Sesc Flamengo ocupa a sétima colocação na Superliga Feminina e precisa da vitória para subir na tabela.

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