Alberto Valentim e Mauricio Barbieri têm histórias ligadas a Palmeiras e Flamengo, respectivamente, antes de trabalhos feitos por Athletico-PR e Red Bull Bragantino. Pedro Rocha e Artur vão pelo mesmo caminho.
Athletico-PR
e
Red Bull Bragantino
decidem a
Conmebol Sul-Americana
, neste sábado (20), às 17h, direto de Montevidéu. E o jogo pela segunda competição mais importante do continente tem um pezinho na final da Libertadores entre
Palmeiras
e
Flamengo
, marcada para o dia 27. E o
ESPN.com.br
explica o motivo.
No comando do Furacão e do Braga estão Alberto Valentim e Mauricio Barbieri, respectivamente. E ambos têm ligações com paulistas e cariocas.
A começar com Alberto Valentim. Auxiliar de 2014 até 2016 no Palmeiras, ele era tratado sempre como a bola da vez a cada técnico que saía da Academia. Até que em 2017 ganhou a oportunidade de assumir como interino o fim de temporada em 2017 após a saída de Cuca. Só que a passagem durou pouco tempo: apenas 11 jogos e uma dispensa para a temporada seguinte.
Depois disso, Valentim rodou em outros times do futebol brasileiro. Dirigiu Botafogo, duas vezes, Vasco, duas vezes, e Cuiabá, último time antes de chegar ao Furacão. Fora do país, ele também foi treinador do Pyramids, do Egito, mas comandou o time apenas em cinco jogos e foi demitido após atrito com o presdiente do clube. Pelo Athletico-PR, ele pode conquistar o primeiro título de expressão na curta carreira de técnico.
Por outro lado, Mauricio Barbieri teve uma carreira um pouco maior como treinador, começando em 2013 já no Audax-RJ. Dirigiu o Red Bull Brasil (antes da fusão com o Bragantino) entre 2015 e 2016. Acumulou passagens por Guarani e Desportivo Brasil, quando foi pinçado pelo Flamengo.
Contratado para ser auxiliar no time carioca, Barbieri assumiu uma bomba como interino: o lugar de Paulo Cesar Carpegiani, demitido após eliminação no Carioca para o Botafogo, em 2018. Barbieri foi cobrir um buraco e acabou ficando com os bons resultados.
Naquela época, o Flamengo encantou durante boa parte do primeiro turno do Brasileirão. Com Vinicius Junior e Lucas Paquetá ‘voando’, o time carioca liderava o nacional com um futebol exuberante. No entanto, a saída do ‘Malvadeza’ para o Real Madrid desmoronou a equipe.
Barbieri viu o time cair drasticamente sem reposição e não resistiu aos resultados ruins. Acabou demitido e iniciou uma saga instável de trabalhos curtos em 2019: Goiás e América-MG, ambos sem sucesso.
Em 2020, começou no CSA, mas fez apenas seis jogos e foi desligado. Um choque para o promissor treinador que foi perdendo espaço após três trabalhos curtos. Foi aí que entrou o Red Bull Bragantino, o divisor de águas da carreira até aqui.
Técnico mais longêvo do futebol brasileiro, Barbieri está no clube desde 4 de setembro e faz um excelente trabalho.
Depois do 10º lugar no último Brasileirão, ele vê o trabalho a longo prazo dando resultado. O Braga está na quarta posição, atrás somente dos poderosos Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras, e pode conquistar o primeiro título de expressão na nova fase do clube.
Passado também em campo
Se no comando das equipes, os dois têm histórias com Palmeiras e Flamengo, as esperanças de gol em campo também. Pelo lado do Athletico-PR, Pedro Rocha ainda é o 12º jogador de Alberto Valentim, mas comprovou ser decisivo diante do Peñarol, na semifinal. Fez o gol que selou o triunfo sobre os uruguaios e carimbou o passaporte. So que a fase no Flamengo não foi boa.
O atacante foi contratado cercado de muita expectativa na temporada passada, mesmo vindo do rebaixamento com o Cruzeiro. No entanto, Pedro Rocha conviveu com muitas lesões e não conseguiu render o esperado no Rio de Janeiro. Emprestado ao Furacão pelo Spartak Moscou, vem recuperando a forma e é a arma de Valentim para mudar o jogo.
Pelo lado do Bragantino, Artur em campo é que tem um pezinho na Academia de Futebol. Revelado pelo Palmeiras, ele não teve sequência no time alviverde. Após um empréstimo ao Bahia, ele foi comprado pelo Red Bul Bragantino e emplacou.
Na atual temporada, são 17 gols e 14 assistências em 53 jogos. E Artur, além de ser a principal arma do Red Bull Bragantino, com certeza deixa um gostinho de arrependimento com a diretoria alviverde por não ter tido uma sequência maior para fazer história no Palmeiras.
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