Boa notícia para quem gosta da festa nas arquibancadas dos estádios cariocas. As cinco principais torcidas organizadas dos grandes clubes do Rio vão retornar aos jogos. A decisão final aconteceu nesta segunda-feira (12), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

O deputado estadual Carlos Minc (PSB) anunciou em seu perfil no Twitter que o veto do Governador Claudio Castro a esse ponto específico da Lei das Torcidas caiu em votação do legislativo. O representante escreveu: “Derrubamos hoje o veto do governador Cláudio Castro ao artigo da nossa Lei das Torcidas que definia anistia pras torcidas organizadas.”

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O deputado explicou a situação, pois houve muitas versões: “Agora, além de novas normas de segurança nos estádios e criação do Conselho Estadual dos Torcedores do Rio de Janeiro, para fiscalizar, mediar e elaborar ações de combate à violência nos eventos esportivos, teremos também anistia para as torcidas banidas dos estádios!”

Carlos Minc justificou a medida de não mais punir o CNPJ das torcidas, mas os indivíduos: “É o agressor que tem que receber punição, e não a torcida como um todo. Há torcidas que estão há 10 anos longe dos estádios por conta de violência por parte de 2 ou 3 torcedores. Nossa lei determina que a punição por violência seja ao CPF do agressor, e não ao CNPJ da torcida.”

Duas torcidas organizadas do Flamengo estão proibidas

De acordo com o político, a nova Lei das Torcidas nasceu de discussão multilateral: “Esse projeto teve debate amplo. Houve audiência pública com representantes de torcidas organizadas, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB e Associação Nacional de Torcidas Organizadas, até chegarmos em seu texto final. “

Para finalizar, Minc comemorou a mobilização para derrubar o veto: “E hoje conseguimos aprovar seu ponto mais importante e que havia sido vetado! Essa anistia significa um recomeço para as torcidas organizadas que agora entram numa era mais justa e democrática! Viva o futebol! Vivam as torcidas!”

As torcidas organizadas banidas são Raça Fla, Jovem Fla, Young Flu, mas também Força Jovem do Vasco e Fúria Jovem do Botafogo. Os banimentos iniciaram há mais de uma década, mas foram sendo renovadas após novos casos de violência dentro e fora dos estádios.

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