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Arnaldo: Dirigentes usaram o Flamengo para promoverem suas carreiras


O Flamengo perdeu por 2 a 0 do Fluminense o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca e vai precisar vencer por três gols de diferença a partida de volta, amanhã (2), às 18h no Maracanã, para chegar ao inédito tetracampeonato estadual. Em caso de vitória rubro-negra por dois gols, a decisão vai para a disputa de pênaltis. Após a quarta derrota seguida para o rival, jogadores e dirigentes viraram alvo de críticas e agora precisam conviver com as cobranças no Ninho do Urubu.

No

Posse de Bola #215

, transmitido pelo

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nesta sexta-feira (1º), o jornalista Arnaldo Ribeiro observa que não foi apenas os jogadores do Flamengo que se acomodaram após as conquistas de 2019 e 2020, mas também os dirigentes. Segundo ele, nomes fortes da diretoria rubro-negra aproveitaram o momento de glórias para alavancarem suas carreiras, deixando o clube em segundo plano.

“Está claro que falta comando, apesar de os comandantes serem os mesmos há muito tempo e usufruírem de seus cargos. Não foi só os jogadores campeões de 2019 que se deslumbraram, foram muitos dirigentes de 2019 que se deslumbraram e usaram o holofote absurdo que o Flamengo tem para promoverem carreiras solo.”

“Não é só jogador que virou DJ, tem dirigente que virou vereador, outro que virou CEO e diretor, e eles estão atrelados aos jogadores. A panela dos jogadores é a mesma dos dirigentes, e aí fica muito difícil para o treinador, porque Marcos Braz, Landim, ninguém vai puxar a orelha do

Gabigol

, Bruno Henrique, Arão ou do Diego Alves, pelo contrário. Eles renovam contrato, deixam todo mundo ali e o treinador que se vire, entregando simbolicamente a chave do CT. Se não tiver respaldo, não adianta”, afirma Arnaldo.

Vale lembrar que, nas eleições municipais de 2020, o vice-presidente de

futebol

do Flamengo, Marcos Braz, foi eleito vereador pelo Rio de Janeiro. No mês passado, o presidente do clube, Rodolfo Landim, foi indicado pelo Governo Federal para comandar o Conselho de Administração da Petrobras. Importante dizer que, antes de assumir o Rubro-Negro, o mandatário fez carreira de 26 anos na estatal.

Além da acomodação de elenco e diretoria, Arnaldo também critica o trabalho de Paulo Sousa no Flamengo. Após três meses e 13 jogos, o time não apresenta evolução, diz ele.

“O favoritismo do Flamengo permanece, mas surpreende que depois de três meses o time não tenha evoluído. É uma grande surpresa nesse momento da temporada, é o que dá a chance de o Fluminense ser campeão.”


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