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Antes de pênalti, órgão da CBF admitiu dois erros seguidos contra Bahia


Nesta quinta-feira, o árbitro Vinicius Araújo

marcou um pênalti para o Flamengo contra o Bahia em suposta mão de Conti

. A bola bateu no peito e ombro. O juiz de campo foi até a tela do VAR e confirmou a marcação. O erro ocorreu após duas rodadas em que o Bahia teve erros contra si reconhecidos pela ouvidoria de arbitragem da CBF.

O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, confirmou que entrará com mais uma representação no órgão da confederação. A função deste departamento é servir como local de reclamações sobre arbitragem e analisar o trabalho da comissão de arbitragem. O dirigente ainda questionou a troca de árbitro no último momento, com a saída de André Luiz Castro por Vinicius Araújo.

Durante a partida, Bellintani chegou a afirmar no twitter que havia uma tentativa de rebaixar o Bahia. O time baiano é o primeiro fora da zona de rebaixamento do Brasileiro.

Na partida contra o Juventude, não foi marcado pênalti após a bola desviar no braço de um zagueiro do time gaúcho impedindo o gol do Bahia. Ao consultar a tela do VAR, o árbitro Paulo Roberto Alves entendeu como braço de apoio. Demonstrou insegurança na sua decisão.

Essa foi a posição da ouvidoria da CBF: “O Reclamante alega que houve um pênalti claro a seu favor não marcado pela arbitragem, em razão de mão de um defensor, dentro de sua própria área, que, além de tudo, foi a única causa para a não marcação de um gol, uma vez que a meta já estava vazia e a bola tinha endereço certo. Além do mais, afirma que o defensor, por impedir o gol com infração de mão, deveria ser expulso.”

“PARECER

O Reclamante tem razão quanto à não marcação do tiro penal, não a tem, todavia, em relação à pretensa expulsão do defensor. Sua razão, pois, é parcial.”

Na partida entre Bahia x São Paulo, o zagueiro Miranda pisou no pé de um atacante do time baiano na área. O árbitro Savio Pereira Sampaio foi chamado até o VAR. De frente para a tela, decidiu que não foi penalidade.

O documento da ouvidoria de arbitragem da CBF entende de forma contrária: “Nota-se pelas imagens do clip lançando no portal do árbitro da CBF, que o defensor, ainda que não de modo deliberado, pisou claramente no pé do atacante e em ponto distante d abola, o que, por si só, tendo em vista o efeito produzido – queda do atacante e perda da possibilidade de jogar – caracterizou a falta, no mínimo por imprudência, considerando a força da ação, o que significa dizer que não exigiria punição disciplinar, já que o referido dano tático causado não impediu um ataque promissor claro.”

Por isso, após a marcação de pênalti para o Flamengo, o técnico do Bahia, Guto Ferreira, ressaltou que era o terceiro erro em rodadas seguido contra sua equipe.

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