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Anos 80 x Atual: Qual é a maior geração da história do Flamengo?


Anos 80 x Atual: Qual é a maior geração da história do Flamengo?
Foto: Reprodução

A Geração atual do Flamengo pode, no próximo dia 27 de novembro, conquistar a segunda Libertadores em três anos. Desde 2019, o Rubro-Negro tem sido certeiro na maioria das contratações e vem colhendo os frutos a cada temporada, com títulos, atuações inesquecíveis e sendo exemplo de boa gestão fora dos gramados. No entanto, a Geração dos anos 80 do Mengão também fez história, conquistando o Mundial e tendo o maior jogador da história do clube no elenco. Então afinal, qual a maior geração da história do Flamengo?

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Ao todo, a geração dos anos 80 (80-83) conquistou seis títulos. O primeiro deles foi em 1980, quando a equipe conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro da história do Flamengo. Depois, veio 1981, o ano mágico, onde o Rubro-Negro levantou três canecos. Depois de uma vitória para cada lado entre Flamengo e Cobreloa na final da Libertadores, um jogo de desempate ocorreu no dia 23 de novembro. Zico marcou dois gols e o Mengão levantou a taça mais importante da América do Sul pela primeira vez.

Alguns dias depois, o Mais Querido viria a conquistar o Campeonato Carioca contra o Vasco e ganhou este título pela vigésima primeira vez na história. Por fim, para encerrar o ano com chave de ouro, Zico e seus companheiros enfrentaram o Liverpool no dia 13 de dezembro pelo Mundial de clubes. Com dois gols de Nunes e um de Adílio, o Mengão massacrou o clube inglês e dominou o mundo pela primeira e única vez. Mesmo depois disso, a brilhante geração dos anos 80 ainda conquistou o Brasileirão mais duas vezes, em 82 e 83.

A geração atual curiosamente também conquistou os mesmos seis títulos, podendo ganhar o sétimo no próximo dia 27. Primeiro, 2019, outro ano mágico na história do clube. No início da temporada, o Flamengo conquistou o Carioca, ainda comandado por Abel Braga. Depois da demissão de Abel no meio do ano, o português Jorge Jesus chegou e mudou os rumos da equipe. Com uma campanha irretocável no mata-mata da Libertadores, inclusive com o famoso 5 a 0 em cima do Grêmio na semifinal, o Rubro-Negro se classificou para a decisão da competição contra o River Plate, no dia 23 de novembro, mesma data que havia conquistado em 1981.

Contra o time argentino, o Flamengo saiu atrás do placar, mas Gabigol anotou dois gols (assim como Zico) no final da partida e garantiu o segundo título da Libertadores para o clube. Na temporada 2020, com a pandemia, Jorge Jesus deixou o Mengão, o que resultou em um ano de altos e baixos. Mesmo assim, a equipe conseguiu conquistar o Carioca (ainda com Jesus) e o bicampeonato brasileiro (com Rogério Ceni). Já em 2021, o Flamengo conquistou o tri carioca e sonha no título da Libertadores no próximo dia 27 de novembro contra o Palmeiras.

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Uma diferença importante entre as equipes é que nos anos 80, a maioria dos jogadores eram formados dentro do clube. Já na geração atual, muitas contratações foram feitas, uma vez que o Fla se reestruturou e conseguiu investir forte no time. Para opinar sobre o assunto, o DIÁRIO DO FLA conversou com o jornalista e analista tático Rodrigo Coutinho.

”Acho que a Geração dos anos 80 sempre vai ser a maior do clube, por tudo que gerou ela. Primeiro porque a maioria dos jogadores foram criados dentro do Flamengo, alguns deles eram criticados no início no profissional assim que subiram da base. Flamengo vinha com derrotas seguidas com alguns deles o elenco, mas essa geração tem o maior jogador da história do Flamengo que é o Zico, foi o primeiro título de Libertadores, primeiro título nacional… então mesmo que essa geração atual vença a Libertadores pela segunda vez e continue vencendo títulos, para mim ela não supera a anterior pelo contexto histórico. Acho que a gente tem que falar além da questão dos títulos, é o momento da história que a geração está inserida. A de 80 mudou o clube totalmente de visão internacional, a de agora pode dar sequência, recuperar a imagem e tem feito isso, mas a de 80 é insuperável”, declarou Rodrigo.

Portanto, será que com o título da Libertadores deste ano, a atual geração supera a antiga? Iguala? Ou ainda não está no mesmo nível? Se por um lado uma pode ter sido mais dominante, a outra pode ter sido mais vitoriosa, mas o que importa é que ambas estão marcadas eternamente na história do Flamengo e serão lembradas para sempre.



Link do Artigo do DiariodoFla.com.br

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