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Análise: Falhas jogam holofotes em Diego Alves, mas não podem mascarar demais erros do Flamengo


A reação do Flamengo num momento em que o contexto emocional era totalmente contrário serviu para evitar a derrota e garantir o empate em 2 a 2 com o Resende. Mas não foi suficiente para impedir que a torcida deixasse o Estádio Nilton Santos frustrada. E com motivos para isso. Os muitos erros numa única partida chamaram a atenção e impedem qualquer análise positiva sobre a atuação dos rubro-negros neste domingo.


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É evidente que, ao falar das falhas, as de Diego Alves ficam em primeiro lugar. Afinal, elas tiveram influência direta no resultado. No primeiro gol, o goleiro saiu mal da pequena área. Olhou apenas para a bola, no alto. Emanuel Biancucchi se posicionou de forma a impedi-lo de alcançá-la e ainda ficou com a sobra para marcar. Uma malandragem que não fere as regras.

No segundo gol, o goleiro mais uma vez saiu mal. Desta vez, da grande área. Acabou sendo facilmente ultrapassado por Jeffinho, que ampliou.

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Os lances jogam os holofotes para o arqueiro do Flamengo, com toda razão. Ocorrem justamente num momento em que ele não consegue ter sequência. Preterido por Paulo Sousa na disputa com Hugo, fez apenas seu segundo jogo no ano. A falta de ritmo, que prejudica os goleiros ainda mais do que os homens de linha, pode ter influenciado. Mas a primeira falha — um lance de ingenuidade e falta de atenção — é mais comum a quem não tem muita experiência, o que não é o caso de Diego Alves.


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De toda forma, seus erros não podem mascarar o todo. O Flamengo teve o controle da partida e criou até com certa facilidade. Mas pecou demais no terço final do campo. Éverton Ribeiro e Rodinei, escolhidos para atuarem como alas, não deram a amplitude que o time precisava. Melhor para o sistema defensivo do Resende, que concentrou seus homens na área e formou uma espécie de paredão à frente do goleiro Jefferson Luís. Não foram poucas as ocasiões em que os rubro-negros não conseguiram mirar no gol tamanha a quantidade de rivais na sua frente.

Ainda assim, devido à rapidez com que tocavam a bola e à facilidade para o drible, os jogadores do Flamengo conseguiram oportunidades para concluir a gol. Mas abusaram das finalizações erradas e das escolhas equivocadas na hora de definir. A equipe finalizou impressionantes 34 vezes. Mas 23 de forma errada. Das 11 que foram na direção certa, apenas duas terminaram em gols. Jefferson Luís somou duas defesas difíceis. Nas demais, não teve muito trabalho para fazer sua parte.


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A explicação para tantas oportunidades desperdiçadas passa principalmente por Gabigol e Pedro. O primeiro não acertou cinco de nove finalizações. O segundo teve o mesmo número de erros. Mas em sete oportunidades, o que torna seu aproveitamento ainda pior.

A torcida só pegou no pé do camisa 9. O que até é natural, já que as expectativas sobre ele são maiores. Gabigol chegou a ser vaiado e xingado durante a partida. Aos 47 da etapa final, converteu pênalti sofrido por Rodinei e empatou o jogo (Arrascaeta, que entrou bem no segundo tempo, marcara o primeiro seis minutos antes). Na comemoração, evitou polêmicas. Beijou o escudo e não fez nenhum movimento que sugerisse provocação às arquibancadas.

— DR (discussão de relação). Não tem problema não. É igual nossa mulher. A gente briga, briga, briga. Mas a gente ama — minimizou o atacante na saída de campo.

O Flamengo segue na segunda colocação, agora com 20 pontos. O resultado o garantiu matematicamente nas semifinais do Carioca.  No próximo domingo, faz clássico contra o Vasco.

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