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Análise: Diante do São Paulo, Flamengo de Paulo Sousa dá indícios de que encontrou o rumo


Foi só uma boa atuação, por enquanto. Mas o Flamengo voltou a dar um gostinho daquele futebol ofensivo que não dá muitas chances ao adversário. No Maracanã, mais de 50 mil rubro-negros vibraram tanto com a

vitória sobre o São Paulo por 3 a 1

, pela segunda rodada do Brasileiro, quanto com o jogo consistente na defesa e o poder de fogo no ataque.


Bom começo:


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Mais do que a primeira vitória no Brasileiro, o triunfo acalma os ânimos internos e externos no rubro-negro, que ainda tenta consolidar o trabalho do técnico Paulo Sousa. O treinador provou, mas terá de comprovar que a equipe está no rumo certo diante do Palmeiras, na próxima quarta-feira, também no Maracanã. O jogo é antecipado da quarta rodada, pois houve conflito de datas com as partidas dos dois times pela Libertadores.


Jogo limpo:


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Contra o principal adversário dos últimos anos, mais uma vitória —desde que conquistada com outra atuação convincente — pode dar certa paz ao português no comando do Flamengo. Os triunfos na Libertadores, sem tanto brilho, compõem o momento favorável ao treinador.

Tarde de João Gomes

Ele, no entanto, não se deixa levar apenas por um bom domingo. Tem consciência de que seu trabalho ainda está sendo implementado e é preciso respeitar o processo. Numa análise mais profunda de ontem, ele enxerga algumas inconsistências na recomposição de jogo, por exemplo.


Rodrigo Capelo:


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—Conforme vamos pra frente, quando abaixarmos (a marcação), também temos que juntar mais linhas. Sempre que fizemos tivemos capacidade para defender, e com as linhas mais distantes demos mais possibilidade ao adversário, é algo que temos que melhorar. Sempre que a bola entra no nosso bloco precisamos ser mais intensos — analisou, completando. — Quando o resultado é ruim nem tudo está ruim, e quando é bom nem tudo está bom. Há muito coisa dentro do processo para continuarmos a ser consistentes.

O treinador não é tão sisudo a ponto de negar os avanços do time. Ele destacou o equilíbrio da equipe e o poder de fogo. Além da importância de dar espaço aos jovens do elenco. Ontem, por exemplo, o volante João Gomes foi o destaque do jogo ao lado de Arrascaeta. Ele roubou bolas fundamentais na construção das jogadas de gol e deu passe para um deles. Lázaro e Matheus França provam o ponto de Paulo Sousa, com boas atuações.


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— Sempre falo da importância de todos os garotos do elenco. Quando treinam bem, se dedicam, estão concentrados, eles têm mais chances de jogar. Parabéns a todos e a quem fez a leitura do jogo do banco, percebeu o que tinha que ser feito — disse o treinador.

No domingo, ele teve papel decisivo nas mudanças promovidas na equipe no segundo tempo e também fez boa leitura de jogo ao tirar Rodinei, que falhou no gol de empate do São Paulo, marcado por Calleri, de cabeça— o quarto dele no Brasileirão. O lateral passou a ser vaiado por parte da torcida e deu lugar a Isla, que vinha tendo poucas chances no time titular.

De quebra, recuperou o lateral-direito jogando mais aberto como ala, como mais uma opção no time. Matheuzinho, que vem sendo o titular, não jogou por causa de lesão.

Aos poucos, Paulo Sousa vai moldando o time e criando alternativas. Lázaro, por exemplo, jogou no lugar de Bruno Henrique, também machucado. O estilo de jogo é outro, mas dá consistência à marcação e protege mais a defesa.

Os próximos jogos serão a prova dos nove para o técnico português.

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