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Análise: com mais sorte do que juízo, Flamengo emenda quarta vitória com sofrimento desnecessário


Um Flamengo com mais sorte do que juízo, mas, ainda assim, com muitos motivos para comemorar na noite de domingo no Maracanã.

Se ainda esteve longe do futebol que empolgue o torcedor, o time de Paulo Sousa ao menos se mostrou mais competitivo, venceu pela quarta vez seguida e colocou um ponto final no jejum de cinco partidas contra o Fluminense. Tudo isso graças a Andreas Pereira e Hugo, que tiveram momentos de redenção com atuações decisivas no clássico.

Paulo Sousa com Fernando Diniz ao fundo — Foto: André Durão/ge
1 de 3 Paulo Sousa com Fernando Diniz ao fundo — Foto: André Durão/ge

Paulo Sousa com Fernando Diniz ao fundo — Foto: André Durão/ge

A individualidade entrou em ação com alto índice de protagonismo para salvar um Flamengo que viveu de espasmos coletivos – principalmente na criação de jogadas. O Fluminense foi melhor em grande parte dos 90 minutos e tinha o jogo controlado com exceção das brechas no lado esquerdo da defesa. E foi por ali que os rubro-negros acordaram a partir da metade do primeiro tempo.

Andreas Pereira e Éverton Ribeiro aproveitavam qualquer oportunidade para conectar Matheuzinho em profundidade. Deu certo e a partida ficou equilibrada quando Cano já tinha colocado 1 a 0 no placar. Pela direita, o Flamengo ganhava espaço e foi por ali que o lateral cruzou rasteiro para trás e encontrou Andreas para chute no canto de Fábio já aos 33 – um minuto depois de Ribeiro dar a primeira finalização do time.

Gabigol comemora o gol da virada — Foto: André Durão/ge
2 de 3 Gabigol comemora o gol da virada — Foto: André Durão/ge

Gabigol comemora o gol da virada — Foto: André Durão/ge

Foi o período em que o Flamengo ditou as ações do jogo até o gol da virada de Gabriel, aos 11 do segundo tempo. Em sua melhor partida na temporada, Andreas organizava e verticalizava as jogadas da equipe e foi assim que tabelou e serviu o camisa 9 para a virada. Parecia que o Rubro-Negro tinha a partida sob controle. Só parecia.

A vantagem fez com que o Flamengo colocasse o pé no freio, baixasse as linhas e abdicasse de atacar. Os 24% de posse de bola com apenas duas finalizações no segundo tempo ajudam a explicar as razões de Hugo ter chamado para si os holofotes na reta final da partida.

Segundo tempo do Fla x Flu


Posse de bola:

Fluminense 76% x 24% Flamengo


Finalizações:

Fluminense 12 x 2 Flamengo


Finalizações no gol:

Fluminense 4 x 1 Flamengo


Escanteios:

Fluminense 9 x 0 Flamengo


Passes:

Fluminense 333 x 107 Flamengo

A partir da entrada de Pedro na vaga de Arrascaeta, aos 22, o Flamengo viu o Fluminense ganhar campo e achar espaços na busca pelo empate. Foram quase 30 minutos de pressão sem sequer aproveitar o campo para encaixar contra-ataques. O jogo ficou concentrado no ataque tricolor.

Melhor para o Flamengo que Hugo estava em noite inspirada para transformar as vaias em aplausos e garantir a vitória. A quarta consecutiva, mas ainda com um roteiro que satisfaz pouco o torcedor.

Novo Banner Flamengo — Foto: Divulgação
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