Notícias

Alvo do Flamengo, Paulo Sousa tem DNA ofensivo e vem da escola italiana


Se Jorge Jesus é o sonho “quase impossível” do Flamengo, Paulo Sousa é o alvo mais palpável. Surge hoje como um dos

principais favoritos na lista de alvos da cúpula do Flamengo

, que desembarca neste sábado em Lisboa, com a missão de voltar para o Brasil antes do Natal com o novo treinador na bagagem.

Aos 51 anos, o português atualmente está no comando da seleção da Polônia. Em março, vai decidir diante da Rússia o primeiro play-off para garantir a classificação para a Copa do Mundo no Qatar – se vencer, enfrenta depois Suécia ou República Tcheca.


Apesar de ter contrato vigente com os poloneses

(exatamente até março, mas com a possibilidade de renovação automática), Sousa está sempre aberto a ouvir novos projetos. Esteve recentemente, por exemplo, na mira do

Boca Juniors

.

O vasto currículo de Paulo Sousa no

futebol

vai muito além do banco de reservas. Foi dos grandes jogadores de Portugal nas últimas décadas, sendo campeão duas vezes da Liga dos Campeões – com a Juventus, ao lado Antonio Conte e Didier Deschamps no meio-campo, e o Borussia Dortmund, sendo garçom de Andreas Möller. Também defendeu as cores de Benfica, Sporting, Inter de Milão, Parma e Panathinaikos.

Começou a carreira de treinador nas categorias de base da seleção portuguesa e, depois, começou a rodar o mundo: Reino Unido (QPR, Leicester e Swansea City), Hungria (Videoton), Israel (Maccabi Tel Aviv) e Suíça (Basel). Tido isso até voltar em 2015 à Itália, onde, então, ganhou maior visibilidade na Fiorentina, tendo lidera a Serie A em seis rodadas na edição 15/16.

“Foi no futebol italiano que comecei a entender o jogo do ponto de vista tático [como jogador]. O Marcelo Lippi [ex-treinador italiano] me ensinou a ser mais inteligente taticamente”, revelou Paulo Sousa, em entrevista recente ao

The Coaches Voice

.

O desempenho positivo em Florença abriu as portas de Paulo Sousa na Roma. Na ocasião, optou por não aceitar o convite dos romanos. Preferiu se aventurar na China, até por uma questão financeira, no comando do Tianjin Tianhai. Regressou à Europa para dirigir o Bordeaux, que, na altura, estava disposto a investir pesado no

mercado da bola

. Os grandes reforços, no entanto, não chegaram ao time francês.


Adepto de um futebol organizado e também ofensivo

, além de ser um comunicador de mão cheia, Sousa foi chamado para ser o “selecionador” da Polônia, onde teria como aliado na frente de ataque o craque Robert Lewandowski. O ídolo do

Bayern de Munique

, inclusive, já elogiou diversas vezes o treinador natural de Viseu, na região central de Portugal.

“Fiquei com uma impressão muito boa. Tem carisma e boas ideias”, declarou o histórico artilheiro, poucas semanas depois do anúncio da chegada do novo comandante.

Com cinco títulos na carreira como treinador, sendo o principal deles a Liga Suíça, Sousa garantiu o melhor desempenho ofensivo num ano na história da seleção polonesa: 37 gols (média de 2,47/jogo) em 2021. Caiu na fase de grupos da Eurocopa de 2020 (Suécia e Espanha passaram no grupo E), mas garantiu a segunda colocação no grupo I das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, atrás apenas da atual vice-campeão europeia Inglaterra – por isso, vai disputar o play-off.

Não é a primeira vez que Paulo Sousa é alvo do mercado brasileiro. No passado recente, foi sondado por Inter e Palmeiras. Agora, com o forte interesse do Flamengo, o caminho pode ser diferente. Tudo vai depender da reunião em Lisboa com os dirigentes do Flamengo (o vice-presidente Marcos Braz e o diretor executivo Bruno Spindel), que também vão conversas com outros portugueses: Carlos Carvalhal, Paulo Fonseca, Rui Vitória e, claro, Jorge Jesus –

o espanhol Ernesto Valverde foi oferecido

, mas ainda não há qualquer movimentação para uma reunião presencial.

Link Original

E pra você que curte o mundo esportivo -- entre agora mesmo em Palpites GE e tenha sempre em mãos as melhores dicas de investimento no futebol brasileiro e internacional.