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“E se…”: Jesus, Sousa e Abel, o metaverso de Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras, as maiores forças do futebol brasileiro


Atlético-MG e Flamengo protagonizaram a grande história do mercado de técnicos – e devem ter portugueses no comando como o Palmeiras

Para quem acompanhou a dança das cadeiras dos treinadores nos últimos dias, é impossível não explorar o multiverso do futebol brasileiro. Nem todos os martelos de Thor estão batidos, mas algumas projeções já podem ser colocadas à mesa.

Não é mais spoiler que


Jorge Jesus deixou o Benfica


poucos dias depois do


Flamengo se acertar com Paulo Sousa


, que


abandonou a seleção da Polônia


para ser o português da vez no comando técnico do Rubro-Negro.

O que ninguém imaginava é que, simultaneamente,


Cuca pediria demissão do Atlético-MG


, que passa a mirar


Jesus como o sucessor perfeito


para as novas pretensões do atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil.

E aí ninguém pode impedir que o torcedor do Galo imagine esta nova realidade, um plot twist capaz de balançar as maiores rivalidades atuais no futebol brasileiro. Com os corações acelerados e sentimentos conflituosos, os torcedores já olham para a folhinha do calendário com altas expectativas.

Na melhor pegada “What If”, um dos sucessos da Marvel disponível no Disney+, chegou a hora de traçar novos universos. Então, o que aconteceria se….


Jorge Jesus no Atlético-MG

Não adianta bloquear no WhatsApp e nas redes sociais para evitar a dor e o sofrimento. Este reencontro já está marcado, mais precisamente em 20 de fevereiro. É a data do confronto entre


Atlético-MG


e


Flamengo


pelo título da Supercopa do Brasil, disputada em jogo único.

Diversão garantida – para quem não é flamenguista, claro. Imagina só Jorge Jesus enfrentando o time no qual virou ídolo instantâneo e podendo levantar uma taça logo no início da temporada? Do outro lado, haverá um Flamengo com novo treinador e querendo provar a Jesus que não se esnoba um grande amor. Jesus chegaria muito valorizado ao Galo, mas com algumas sombras ao redor: Cuca deixou o clube em alta, acabando com um jejum que durava 50 anos. Além disso, o português foi responsável por problemas nos bastidores do Benfica, incluindo conflitos com a diretoria e diversos jogadores.

No Atlético, o Mister precisaria construir um novo ciclo vitorioso do zero. Ao seu favor, terá novamente em mãos um elenco estrelado e que não para de se reforçar. Após os títulos nacionais, a obsessão novamente se volta à Copa Libertadores, onde precisará se infiltrar numa decisão que só teve Palmeiras e Flamengo nas últimas três edições.

A boa notícia para o torcedor do Galo é que Jesus não costuma poupar seus times para mirar nos torneios mata-mata. Em sua passagem pelo Flamengo, levava a campo quase sempre o time titular, mas não pode esquecer que as convocações da Seleção Brasileira são um inimigo à espreita na esquina.


Paulo Sousa no Flamengo

A Polônia não quer nem ouvir mais este nome, mas é Paulo Sousa a nova esperança do Flamengo para retomar o caminho das glórias.

Não imagine uma cena de “Capitão América: Guerra Civil”, mas é inevitável que torcedores, imprensa e até os distraídos coloquem Sousa, Jorge Jesus e Abel Ferreira num ringue imaginário para cravar quem é o melhor técnico português atuando por aqui.

Sousa será apresentado logo de cara a particularidades inevitáveis do futebol brasileiro. Como aquele jogo contra o Volta Redonda pelo Carioca sob um sol escaldante, as “certezas” criadas em poucas rodadas dos campeonatos estaduais e o torcedor mais saudosista na arquibancada que exigirá uma irreal perfeição no começo de trabalho do treinador.

Jesus era amado pelo elenco valioso que permanece na Gávea. Então precisará conquistar o coração de Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta e devolver ao grupo a motivação para se tornar novamente um rolo compressor e um pesadelo para os adversários. Não será num estalar de dedos à la Thanos, mas há todos os recursos disponíveis para isso.


Abel Ferreira no Palmeiras

“Nunca critiquei” foi a frase mais dita pelos palmeirenses em 2021 em relação a Abel Ferreira, que levantou duas taças da Copa Libertadores em um único ano. Voltas olímpicas no Maracanã e no Centenário colocaram o português no seletíssimo grupo dos maiores treinadores da história do


Palmeiras


.

Não à toa, sua permanência, ainda não totalmente cravada, seria o maior reforço do Palmeiras para a nova temporada, agora sob a batuta de Leila Pereira, a nova presidente do clube e que não abre mão de continuar com o técnico.

O Alviverde de Abel não tem o melhor elenco, mas tem a eficiência que poucos tiveram nos últimos meses do futebol brasileiro. Há quem torça o nariz para o estilo de jogo mais reativo, há quem enalteça o estudo minucioso do adversário para encontrar o caminho da vitória. Como um “Homem de Ferro” que encanta e confunde a todo momento, Abel vive o melhor momento da sua carreira.

Abel ainda terá a missão de olhar para o Campeonato Brasileiro como o território ainda não conquistado. E para aumentar suas chances, já planejou saídas e cobrou da diretoria mais peças com poder de decisão – o time ainda está em busca de um camisa 9 para chamar de seu. Só que no caminho do Palmeiras, logo no início de 2022, tem um Mundial de Clubes e a obrigação de causar uma melhor impressão – na última vez, entrou nele sem descanso e saiu dele machucado e de cabeça baixa. O título contra o Chelsea na decisão imaginada por todos ainda é uma miragem, mas seria a apoteose de Abel Ferreira, o homem de cabeça fria e coração quente.

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