Pulisic entra em campo com a seleção dos Estados Unidos contra o México, nesta sexta, às 23h10 (de Brasília), com transmissão pela
ESPN
no
Star+
Nesta sexta-feira, os
Estados Unidos
recebem o
México
, às 23h10 (de Brasília), em Cincinnati, em partida decisiva pelas
eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo 2022
. Os mexicanos são os líderes, com 14 pontos, mas os EUA possuem 11 e podem igualar a pontuação em caso de vitória.
Para conquistarem um importante triunfo, os
United States
contam com o retorno de seu principal jogador, que está recuperado de lesão: o meia
Christian Pulisic
, do
Chelsea
.
Estados Unidos x México tem
transmissão ao vivo
pela
ESPN no Star+
nesta sexta-feira (12), às 23h10 (de Brasília)
Comprado por 64 milhões de euros (R$ 395,57 milhões, na cotação atual) pelos
Blues
do
Borussia Dortmund
, em 2019, Pulisic se destaca na seleção norte-americana desde as categorias de base.
Ele esteve, por exemplo, em um dos triunfos mais comemorados pela
US Soccer
até hoje: a
goleada por 4 a 1
sobre o
Brasil
, pela Copa
Nike
de Seleções sub-17, em 2014.
Na ocasião, o hoje meia do Chelsea fez o 3º tento dos EUA na partida e acabou eleito como melhor jogador do torneio.
Quem também esteve em campo neste dia foi o meia
Pierre da Silva
, que nasceu nos Estados Unidos e tem nacionalidade brasileira por causa da família, mas defendeu as seleções de base do
USA
no início da carreira.
Em entrevista ao
ESPN.com.br
, Pierre, que atualmente defende o
Miami FC
, lembrou detalhes da partida, que foi muito pegada e teve dois jogadores brasileiros expulsos por faltas duras.
Em um desses lances, a turma do deixa-disso teve que separar uma briga entre Pulisic e o zagueiro
Rafael Santos
, que na época jogava pelo
Flamengo
e hoje em dia está no
APOEL
, do Chipre.
“A gente ganhou do Brasil na Copa
Nike
e eu tinha alguns amigos no time, como o Rafael Santos, que jogava no Flamengo. Lembro inclusive que
teve um confronto no meio-campo entre o Pulisic e o Rafa. Quebraram o pau, foi feio!
“, rememorou.
“Eu inclusive fui da turma do deixa-disso, ajudei a separar a briga no meio,
porque o negócio estava esquentando
(risos). A partida estava acabando e só estavam saindo falta, tanto é que o Brasil teve um 2º jogador expulso no final”, contou.
À época, Pulisic ainda jogava pelo PA Classics, equipe amadora do Estado da Pensilvânia. Pouco depois, porém, o meio-campista se mudou para a Alemanha para jogar no sub-17 do Borussia Dortmund, dando início à sua carreira no futebol europeu.
Pela seleção norte-americana, o atleta soma
16
gols em
40
partidas, além do título da Liga das Nações da Concacaf na temporada 2019/20.
Pierre da Silva e Pulisic
Pierre da Silva nasceu em Nova York e morou na
Big Apple
até os 9 anos. Depois, morou no Brasil e fez categorias de base no Santos até o sub-15. Em seguida, retornou aos Estados Unidos e, convocado pela seleção, disputou vários torneios pelo USA, inclusive o Mundial sub-17 de 2015.
“Também fiquei duas semanas treinando no Chelsea quando tinha 14 anos. Todo verão nos Estados Unidos vinham treinadores de times como Boca Juniors, Ajax, Manchester United e Chelsea observar atletas. Eu fui bem e o técnico do Chelsea me chamou para treinar em Londres. Foi uma experiência bem legal, porque o CT deles é enorme e muito bom”, relembrou.
“Na seleção sub-17, a gente ficou dois anos treinando na Flórida e se preparando para o Mundial da categoria. A gente ia para a escola, voltava, fazia as taregas de casa e jogávamos na academia da
IMG
. Vários moleques desse time foram para a Europa depois. No Mundial, infelizmente a gente não foi tão bem, mas foi uma grande experiência. Jogamos contra a Nigéria, que foi a campeã, Croácia e Chile, que era o dono da casa”, relatou.
Em 2016, o meio-campista assinou com o Orlando City, finalizando a base e sendo promovido ao profissional em 2017. Ele ficou na equipe da Flórida até 2019, sendo emprestado ao Athletico-PR por um período em 2019.
Após deixar o Orlando City, Pierre passou por Memphis e Tennessee antes de chegar ao Miami FC. A relação entre Pierre e Pulisic, porém, vem de longa data.
“Eu treinei com o Pulisic por muito tempo. Ele jogava de meia e eu era o ponta na época. Jogamos juntos no sub-17 até o sub-19, quando ele foi para a seleção principal. Era um jogadoraço desde pequeno, só ver onde ele está hoje.
É um cara que é inspiração para todos os atletas dos EUA
“, exaltou.
“Ele era gente boa demais. No começo, era pequenininho, mas depois cresceu e ficou do meu tamanho (risos).
Odiava perder!
Era muito competitivo e um cara muito legal. Tem explosão muito boa desde a base, dribla bem no espaço curto e finalizava bem com as duas pernas desde cedo”, lembrou.