Estrutura do Parque Olímpico durante os Jogos do Rio — Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
A reunião entre o presidente Rodolfo Landim e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que aconteceria na quinta-feira, foi adiada para este fim de semana. O tema é o desejo do Flamengo de construir seu estádio próprio, e o clube estuda um terrenos alternativo ao do Parque Olímpico.
O plano B é o local onde funcionava o antigo parque temático Terra Encantada, também na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O local, que é de uma empresa do ramo imobiliário, já entrou em pauta no clube antes mesmo da gestão Landim, mas o projeto não foi à frente por causa do alto valor.
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Atual gestor do Maracanã junto com Fluminense, o Flamengo ficou muito contrariado com o episódio da marcação do jogo do Vasco contra o Sport para o estádio sem a aprovação rubro-negra ligou o alerta sobre os problemas políticos relacionados ao estádio e aumentou o desejo no clube de ter uma casa própria.
O Flamengo considera que a área do Parque Olímpico seria mais interessante para construir um estádio com capacidade “nível Maracanã”, mas o local também tem obstáculos complexos a serem superados.
A começar pelo cenário de ter três donos: a Prefeitura do Rio, o Governo Federal e o consórcio formado pelas construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken, que venceu concorrência da parceria público-privada (PPP) organizada para construir o local para as Olimpíadas de 2016.
Basicamente, o consórcio ficou como dono do terreno. O governo federal das Arenas 1, 2, do tênis e do Velódromo. A Arena 3 é da prefeitura, e lá são realizadas atividades esportivas diversas, como ginástica, musculação e vôlei. O local será transformado no Ginásio Experimental Olímpico (GEO), e a ideia é que o velódromo passe a receber as atividades que hoje são feitas na Arena 3.
A Arena do Futuro, que recebeu os jogos de handebol nas Olimpíadas, já começou a ser demolida. A estrutura vai virar escolas, como parte do legado para a cidade.
Além da questão financeira e de um entendimento com o consórcio dono do terreno, há muitos aspectos que precisam ser analisados, como a possibilidade ou não de o estádio ser construído sem a demolição de alguma instalação, por exemplo. E, caso seja necessário, qual a chance de autorização para tal?
Existem também outras questões importantes, como o acesso do público, estacionamento, impacto na região por causa do trânsito… Temas que entrariam em pauta nas conversas com a prefeitura.
O terreno do Parque Olímpico, que já teve projeto de estádio de pessoas ligadas ao Fluminense, tem no total 1,18 milhão de metros quadrados. Além das arenas, o complexo abrigou o Centro Internacional de Transmissão dos Jogos (IBC), o Centro Principal de Mídia (MPC) e a Vila Olímpica. Esses equipamentos se juntaram ao Parque Aquático Maria Lenk e à Arena Rio, que ficam próximos.
A prefeitura é atualmente responsável pela manutenção do Parque Olímpico, mas está em curso a ideia de que seja terceirizada.
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99 visitas – Fonte: globoesporte
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