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40 anos do Mundial do Flamengo: ‘O modo de jogar encantava. Por isso, o carinho se mantém’, diz Junior


Um dos maiores ídolos da história do Flamengo, Junior sabe que o posto se deve em boa parte à conquista do Mundial. Tanto que, ao falar com o EXTRA, o Maestro não poupou palavras para exaltar o feito grandioso de sua geração.


O que o Mundial representa?

Para nós e para o clube, o maior título da história centenária do Flamengo. O clube foi o pioneiro nesta segunda fase porque valorizou a Copa Libertadores, enquanto muitos brasileiros não queriam disputá-la. Por consequência, deu a oportunidade ao clube de internacionalizar a marca Flamengo, jogando contra um adversário como o Liverpool.


O que significa ter feito parte da geração mais vitoriosa?

A nossa geração durou praticamente de 1978 até 1983. Foram seis anos vencendo o primeiro Brasileiro, a primeira Libertadores e o Mundial, além de outros títulos. Acho que nenhuma equipe conseguiu vencer tanto por tanto tempo. Ter feito parte dessa geração é motivo muito grande de orgulho e prazer. E vemos isso até hoje, na consideração e no respeito que os torcedores têm.


Até hoje vocês são exaltados.

Aquele período foi interessante porque o torcedor não se encantava apenas com as conquistas. O modo de jogar do Flamengo encantava outras torcidas também, e acredito que, por isso, esse carinho se mantém até hoje.


Qual foi o momento de maior tensão naquela final?

Talvez, contra o Liverpool, nós tenhamos feito os melhores 45 minutos de todo aquele período. Na verdade, a tensão maior foi até começar o jogo, porque a partir daí conseguimos fazer uma exibição impecável, tanto que o primeiro tempo terminou 3 a 0, praticamente decidindo o jogo e o título.


Há algum momento curioso?

Antes da partida, fazíamos a corrente, um hábito da nossa cultura de juntar os jogadores numa roda para uma palavra final. Os ingleses passaram e riram, por não estarem acostumados àquilo. Não sabiam o que estávamos fazendo. Então, aproveitei para dizer: “Os caras estão rindo de nós, quero ver se vocês vão deixar eles rirem por último também”. Pelo visto, deu certo.


O Fla bateu na trave em 2019. O bi pode vir em breve?

O mais importante é se manter participando e jogando finais de Libertadores, que é o passaporte para ir ao Mundial. O que estamos vendo desde 2019 é isso: clube organizado e estruturado, podendo vencer ou perder no detalhe, como aconteceu nas edições de 2019 e 2021. O importante é disputar a final da Libertadores para, aí sim, ter a oportunidade de brigar pelo bi mundial.

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